quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Requerimento e Relatório

Requerimento

Ex.mo Sr. Director da Escola Secundária de xxxxxxxx

José Queirós da Costa, portador do Bilhete de Identidade número xxxxxxxxxx, do Arquivo Distrital da xxxxxxx, e residente na Rua da Alegria, número xxx, da cidade da Várzea de Cima, tendo frequentado o Curso Secundário na Escola que V. Ex.a dirige nos anos lectivos de 2000-2005, requer que se digne mandar passar-lhe o respectivo diploma de frequência e aproveitamento.

Pede deferimento.

Póvoa de Varzim, xxxxxx.

O requerente,

José Queirós da Costa

Relatório dum Exercício de Pontuação

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Introdução

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No dia 7 de Outubro de 2010, na aula de Português, a turma X do 10º ano fez um exercício de pontuação. Basicamente, consistia em devolver a um pequeno texto de Sobrei da História dos meus Pais?, a que fora retirada a pontuação e os parágrafos, a pontuação e os parágrafos de origem. O texto foi distribuído numa folha impressa que disponibilizava espaço para os alunos o copiarem corrigido.

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Desenvolvimento

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Cumprida a primeira etapa, a da cópia e correcção, as folhas foram recolhidas e redistribuídas aleatoriamente. Fora entretanto projectada uma cópia do mesmo texto com os parágrafos e a pontuação usados pela autora. Cabia agora a cada aluno contabilizar todas vezes que o seu colega acertou e todas discrepâncias que houvesse face ao original.

Os 27 alunos da turma não usaram o mesmo rigor. Assim, verificaram-se acertos e discrepâncias que, somados, davam totais muito diferentes: 29, 27, 42, 31, 20, 38, 39, 36, 28, 32, 20, 25, 34, etc., numa média que se aproximaria de 30.

Alguns números relativos aos acertos dos alunos, expressos em percentagem, são: 45, 51, 50, 61, 58, 56, 46, 52, 56, 50, 55, 60, 82, 42, etc. Isto dá uma média de aproximadamente 55%.

Considerando que quer na abertura de parágrafos quer no uso da vírgula, principalmente, não há regras muito estritas, convencionou-se que aluno que obtivesse cerca de 80% de acertos deveria ser considerado muito bom.

Ora só um aluno atingiu esse patamar.

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Conclusão

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Globalmente, pode-se dizer que o exercício correu bem e deu uma ideia muito alargada da situação da turma relativamente ao tema em causa.

Conclui-se também que o tema das regras da pontuação deve merecer séria atenção no futuro.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Acentuação e ortografia

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Complete as frases abaixo com os verbos indicados, no pres. do ind., 3ª pessoa:

· As matérias aqui usadas _______ da Rússia. (provir)

· Os meteorologistas _________ hoje tempo ventoso. (prever)

· A tua dificuldade _________ duma decisão errada tomada há tempos. (provir)

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Complete as frases abaixo com os verbos indicados e na forma verbal adequada ao contexto:

· Proponho que vocês _________ uma bela história. (contar)

· Aquelas latas ________ um líquido corrosivo. (conter)

· A mala _________ objectos antigos. (conter)

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Pára/para

Corrija a acentuação nestas frases:

· Para aí, rapaz, que te podes aleijar! (parar)

· Vai para casa, que o teu irmão chamou.

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Cor

Verifique a acentuação nestas frases:

· Ele sabe o poema de cor!

· Qual é a cor predominante na bandeira nacional?

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Porto

Verifique a acentuação nestas frases:

· Eu porto-me bem nas aulas e em casa.

· O pai saiu há pouco para o Porto.

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Pelo/pêlo/péla

Verifique e corrija, se for necessário, a acentuação nestas frases:

· Aquele urso tem o pelo branco.

· Quando ia pelo caminho velho, assustei-me.

· Esta sopa pela-me na boca.

· À tarde, vários homens e algumas mulheres jogavam ali à pela.

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Pólo/polo

Corrija a acentuação nestas frases:

· A expedição ao Polo Norte acabou tragicamente.

· Na calote do Polo Sul o gelo derrete em ritmo acelerado.

· Polo sim, polo não, é por aqui que vou – rematou o tio Manel.

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Complete as frases abaixo com os verbos indicados e na forma verbal adequada ao contexto:

Nós __________ ali os livros. (pôr, pres. do indicativo)

Ontem, eu o meu colega _________ um modo novo de abordar a situação. (propor, pret. perf. do indicativo)

A pequena _________ que se levassem as flores. (propor, no pret. imp. do indicativo)

Eles __________ de boas condições. (dispor, pret. perf. do indicativo)

domingo, 3 de outubro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

LÍNGUA PORTUGUESA

Origem

Unidade e diversidade

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Escolha a opção certa e justifique:

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· O português é uma língua derivada do latim, que os militares e administradores romanos trouxeram para a Península nos primeiros séculos a.C. e d.C., mais de 1.000 anos antes de Afonso Henriques.

· O português foi trazido para Portugal pelos árabes apenas alguns séculos antes de Afonso Henriques.

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· O português é falado principalmente em Portugal, mas também no Brasil, embora eles o não falem muito bem.

· O português é falado actualmente por povos de muitas nações independentes, cada uma com direito a definir a sua norma linguística.

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· Ao todo falam o português lá para 150 milhões de pessoas, pois muitos dos países que o adoptaram como língua oficial poucas escolas têm para o ensinar.

· O português é hoje falado por mais de 260 milhões de pessoas de todos os continentes.

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· A língua portuguesa é a quinta mais falada do mundo e a primeira no hemisfério sul.

· Devido ao recuo do uso da língua portuguesa no Oriente, ela deve ser talvez a décima mais falada no mundo, atrás por exemplo do francês.

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· Em Portugal usam-se várias línguas, como o minhoto, o transmontano, o alentejano, o lisboeta e o algarvio, além das que são faladas pelos imigrantes.

· Em Portugal, há duas línguas oficiais, o português e o mirandês.

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Sobre a Língua Portuguesa, consulte, além do Manual, as Wikipédias portuguesa e inglesa.

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As línguas mais faladas no mundo

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As listas das línguas mais faladas no mundo divergem entre si. O Português aparece entre o quinto e o sétimo lugar. Veja.se aqui.

O REGULAMENTO E A DECLARAÇÃO

Escolha a afirmação verdadeira e justifique:

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· O regulamento é um texto normativo e por isso usa uma linguagem muito cuidada para evitar os mal-entendidos.

· Há duas espécies de regulamentos, os gerais e os parciais, e usam sempre a língua corrente.

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· O regulamento usa predominantemente a primeira pessoa verbal, pois quem estabelece as normas é quem manda.

· O regulamento usa uma linguagem predominantemente denotativa e objectiva, de terceira pessoa.

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· A declaração é um tipo de texto utilitário ou do domínio transaccional pouco vulgar, que quase ninguém usa.

· Há muitas espécies de declarações e a declaração é utilizada pelos políticos, pelos dirigentes de associações, por responsáveis de instituições, até por pessoas singulares.

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Exemplo de Declaração

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Associação Cultural da Gaivota Branca

Rio Baixo, Gaivota Branca

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Declaração sobre a comemoração do primeiro centenário da República

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José Queirós Varzim (completava-se agora a identificação), na qualidade de Presidente da Associação Cultural da Gaivota Branca e tendo em conta que nos encontramos no ano do primeiro centenário da República, declara que, pelo que conhece da história da implantação deste regime no nosso País, não vê razões para que a associação a que preside se associe à comemoração de tal data. Esclarece mais que isso não significa que nutra particulares simpatias pelo regime monárquico.

Data

Assinatura

APRENDER A LÍNGUA

· Escrita

· Funcionamento

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Nos anos anteriores

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Quem recorda uma experiência agradável, bem-sucedida de produção de texto?

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Estudastes de modo sistemático o funcionamento da língua, a Gramática?

Qual o título da gramática que utilizastes?

Que recordais desse estudo?

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Pontuação

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Para que serve a pontuação?

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Reescreve esta quadra, com os seus versos correctamente apresentados, com a sua pontuação:

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Chamaste-me trigueirinha isto é do pó da eira hás-de me ver ao domingo como a rosa na roseira.

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Reescreve também esta outra quadra, com os seus versos devidamente apresentados, com a sua pontuação:

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Pelo céu vai uma nuvem todos dizem bem a vi todos falam e murmuram mas ninguém olha para si.

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Morfologia

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Classifica morfologicamente as palavras desta quadra, por versos:

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Pelo céu vai uma nuvem,

Todos dizem “Bem a vi!”

Todos falam e murmuram,

Mas ninguém olha para si.

Direitos imprescritíveis do leitor lúdico

1. o direito de não ler.

2. o direito de saltar páginas.

3. o direito de não acabar um livro.

4. o direito de reler.

5. o direito de ler o que quer que seja.

6. o direito ao bovarysme (doença textualmente transmissível).

7. o direito de ler em qualquer parte.

8. o direito de rebuscar.

9. o direito de ler em voz alta.

10. o direito de nos calarmos.

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Daniel Pennac, Como um romance, Ed. ASA

A leitura

· A leitura obrigatória

· A leitura lúdica, por escolha livre

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Qual delas é mais importante:

A obrigatória, do estudo e de outras circunstâncias ou

A lúdica, a que fazemos livremente, por prazer?

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Ao longo da nossa vida, nós lemos sobretudo por escolha livre: jornais, revistas, livros, informação da Internet…

E também ouviremos, o que vai dar quase ao mesmo que ler, por escolha livre: Tv, rádio…

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Devemos tornar-nos em máquinas de ler?

Devemos ler “a granel”, ler tudo o que vem à mão?

Devemos ler com critério, procurando o melhor, seleccionando (nunca leremos tudo o que há para ler...).

Devemos ouvir sugestões de pessoas que nos pareçam credíveis.

E também devemos saber que algumas das mais simpáticas e respeitáveis pessoas que conhecemos pouco leram…

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A vida é um grande livro, talvez o melhor.

Finalidade desta página

Esta página pessoal destina-se a apoiar a leccionação das minhas turmas de 1oº ano de 2010/2011. Pretendo disponibilizar-lhes aqui alguns materiais usados nas aulas e não distribuídos em folhas impressas.
José Ferreira